quinta-feira, 30 de junho de 2011

quando eu sou triste



quero anjo de qualquer raça
quero anjo ainda que humano
quero anjo que diz vem comigo
quero ir de olhos fechados
quero com o anjo que queira
quero com ele a qualquer parte
quero provar o incomparável
quero o prazer de ser levada
quero que ninguém me espere
quero que não contem comigo
quero que desconfiem de mim
quero esquecer de quem sou
quero esquecer se sou forte
quero deixar, expulsar de mim
quero ser não mais responsável
quero nada que fui toda vida

quero ser o que quero ser

quero canto escondido de mim
quero onde ninguém vai chegar
quero ser frágil, alguém levar-me
quero abrir mão de solucionar
quero problema nenhum do mundo
quero ser fraca, fraca de dar dó
quero espantar a todos (até a mim)
quero desfrutar maravilhosamente
quero como em dia de aniversário
quero chegar à beira de abismos
quero querer pular, desesperada
quero saber que lá está meu anjo

quero, quero, que o anjo me abrace

quero meu anjo paciente e amoroso
quero meu anjo dizendo não pule
quero poder chorar, quero espernear
quero fazer escândalo, ser birrenta
quero saber de um anjo ao meu lado
quero só meu anjo a mim consolando
quero não contar com meu bom senso
quero que não conte com minha força
quero que saiba o que eu quero e o que
quero é ser frágil (e isso ele respeita)
quero só colo, quero dele o seu colo
quero exigência nenhuma, nada esperar
quero que nem precise confiar em mim
que quando estou triste assim
quero um anjo de asas
quebrando o meu mundo por mim


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