sábado, 29 de junho de 2013

oração elegiática pelo estrondoso fim dos dias





que aperto, que vontade contida, que vontade de ajoelhar-me e pedir perdão e prostrado pedir, ou antes de cabeça erguida protestar, demandar, exigir das máximas autoridades divinas que o mundo volte no tempo e seja chegado o tempo da doçura louca e da loucura doce. que vontade de amar, amar e amar. de amar você. que vontade nua que estou de tudo em tudo mudar. de se romper a mudez em nudez. mudar, mudar, mudar. não lentamente, com um sussurro na penumbra, ou com a esgarçada fibra da paciência, mas com estrondo, com barulho e luz, estrepitosamente, incandescentemente. helter e skelter. skelter e helter. big e bang, plunk, plakt e zoom. que vontade de me despir de tudo que eu já fui e sobrar só a mim mesmo e você ao meu lado, talvez também despida, ou quem sabe vestida, mas rigorosamente apenas com as cores fortes de verão. sobrar só o futuro. sobrando a nós o futuro. nós rasgando o futuro, nós devorando o futuro. nós ultrapassando o futuro. que vontade de gritar que amo você e o grito estourar os tímpanos do tempo e ecoar e ecoar e ecoar (e seja o ecoar criativo, o ecoar gritando e cantando também), que vontade que a vontade cresça e se torne a vontade em tomar você pela mão suada e sairmos assim correndo, nadando, voando, voando, voando, planando e voando eu de mãos e pés dados a você por todas as paisagens da terra até o fim deste mundo e assim o mundo explodir. com você pelos ares, com você, com você. pássaros. bólidos. ícaros. ícaros!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

angústia




centrado na angústia
o presente pretende
criar a presença
de um protagonista

e apenas exerce
no plano da obra
um´atmosfera
de abafamento

...

e transborda
na estrutura
de composta
de fragmentos

sobrepõe-se
assim os planos
de estilhaços
cronológicos

e revelam
as vertigens
asfixiantes
do relato
.

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Haicai (do Conde Arthur)

No branco da paz,
giram, turbinadas
as emoções de toda as cores

Mini-hai-cai lógico-matemático

ágora

e/ou

nunc