quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

ponta a ponta

a flecha vei vindo
e já me viu véi
a ponta da flecha
no ponto em que estou

atingiu vermei
no mei do meu peito
certeira no agora
um furo no embora
não ligo que dói
não sói tão doer
tem jeito pra tudo
no entardecer
sou feito da ponta
da flecha que agora
me atingiu em chei
da cor que eu sonhei
sou feito uma mosca
sou alvo preteado
incauto blecaute
no nada atirado 
é arco a menina
do tempo de outrora
que tesa reteve
o fio da meada
é feita uma bruxa
a dama de ouro
nascida de novo
nas copas de nós
é feita um barai
de naipe vermei
abrindo buraco
preto em nossa voz

feito anda na luz
a aranha vermeia
reata hoje em mim
os fio bom da teia

.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

estado de sítio


há de ser nada esse não
há de ser tudo ou senão
crescemos juntos e é bom
volver erguidos por nós
de parabelo horizonte na mão

te amar é tanto e nem perto
do tanto que em ti é certo
fritando a mim na cozinha
assando a ti na fogueira
de parabelo horizonte na mão

é tanto amor e nem toca
aos pés de tua tanta troca
chupo-me amêndoas nos olhos
cuspo fios de pelo negro
de parabelo horizonte na mão

amo a ti tanto e nem chego
tão dentro em ser teu sossego
chovem por dentro os meus olhos
molho em teu sangue os cabelos
de parabelo horizonte na mão

te amar é tanto e nem perto
é tanto amor e nem toca
amo a ti tanto e nem chego

do tanto que em ti é certo
aos pés de tua tanta troca
tão dentro em ser teu sossego


.

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