morena, mulher e amiga
quatro pernas que escorrem
tiram-me
e atiram
em columbine
guapa chica de pelo Negro
sudaca de ojos precisos
vê na cara de mim
o que digo
e o que não digo
mostra-me
em meus olhos d’água
que a dor é pra ser vivida
senão não é dor
nem é vida
quieta-me ela em minha fornalha
deixo arder o fogo
Negro carvão
Blanca batalha
bota-me ela em meu lugar
ao lado da amiga
Negra noite
Blanca ferida
ensina-me ela a vida dela
generosamente
Negro buraco
Blanca saída
2 comentários:
Qué sorpresa!!! Bello, sorprendente, inusitado...Gracias, thank you, obrigada...
brigado você, blanca, brigado mesmo. o poema é um biscoitinho de agradecimento, no más.
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