domingo, 22 de maio de 2011

Poema 16 - Pablo Neruda

 

Paráfrase a R. Tagore

No meu céu ao crepúsculo és como uma nuvem
e sua cor e forma são como eu quero.
És minha, és minha, mulher dos lábios doces,
e vivem em tua vida meus infinitos sonhos.

A lâmpada de minhalma pigmenta-te os pés,
o meu azedo vinho é mais doce em teus lábios:
oh ceifadora de minha canção de entardecer,
como te sentem minha meus sonhos solitários!

És minha, és minha, vou gritando pela brisa
da tarde, e o vento arrasta minha voz viúva.
Caçadora do fundo de meus olhos, teu roubo
estanca como a água tua mirada noturna.

Na rede de minha música estás presa, meu amor,
e minhas redes de música são vastas como o céu.
Minhalma nasce à beira de teus olhos de luto.
Em teus olhos de luto começa o país do sonho.  

tradução: Beto Vianna


Um comentário:

Siegfried Fuchs disse...

Gostei do início, 1a estrofe, depois achei confuso, difícil... lembra Diana caçadora...., difícil porque quebrou e forçou o que dizia. Tá?

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