Paráfrase a R. Tagore
No meu céu ao crepúsculo és como uma nuvem
e sua cor e forma são como eu quero.
És minha, és minha, mulher dos lábios doces,
e vivem em tua vida meus infinitos sonhos.
A lâmpada de minhalma pigmenta-te os pés,
o meu azedo vinho é mais doce em teus lábios:
oh ceifadora de minha canção de entardecer,
como te sentem minha meus sonhos solitários!
És minha, és minha, vou gritando pela brisa
da tarde, e o vento arrasta minha voz viúva.
Caçadora do fundo de meus olhos, teu roubo
estanca como a água tua mirada noturna.
Na rede de minha música estás presa, meu amor,
e minhas redes de música são vastas como o céu.
Minhalma nasce à beira de teus olhos de luto.
Em teus olhos de luto começa o país do sonho.
tradução: Beto Vianna
Um comentário:
Gostei do início, 1a estrofe, depois achei confuso, difícil... lembra Diana caçadora...., difícil porque quebrou e forçou o que dizia. Tá?
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