quarta-feira, 25 de maio de 2011

Duas luas





As duas luas num mesmo
quarto crescente.
Luas duas do amor que escuta
pois o amor é físico e habita a dupla
cava do lobo da orelha.
Como almas gêmeas de virgens putas.

Luas duas encimadas de pedra
verdadeira, gentil, amorosa e
legitimamente falsa.
Sobre as luas a fruta romã engranada
que gera quatro
- com dor e pendente na lua –
Quatro diamantes eternas: Mariel,
mulher gera a lua que é cheia e una:
em chão-cratera.
Boa são George!
Valei-me George mulher-homem-criança!

Mata um dragão todo dia
e remata outro dragão outro dia.
Não por esforço ou obrigação,
mas por abrigado amor e devoção.

Os dragões de fato,
cada monstruoso e fumegante dragão,
nem latem nem late,
nem lutam nem luta,
antes imploram e implora
ser lancetado no peito
quase como um direito,
nem lutam nem luta,
e caiaqui um por um por um desfeito
pela lança funda da
dona do mundo:
São george,
são tantas,
São santa,
são george.

O dragão nem luta, nem lutam,
pelo enlutado, enlutada,
santa santo guerreiro,
São George, santo do meu terreiro,
santo guerreiro:

obrigado, São George, abrigado
por me dragão-matar
de amor e de amar.


.

Um comentário:

Andeira disse...

salve, salvação.

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