eu barco navegando À Deriva
madrugada adentro e eu entro em nada
(não há farol neste mundo que me guie como tu)
eu claro duplicando essa face
é imagem dentro e eu adentro nada
(não há espelho neste mundo que reflita como a ti)
eu rato mordiscando a comida
é presa e entro eu dentro de nada
(não há gato neste mundo que mie como tu)
és louca em fazer-te menina
deixando de fora meu fauno diário
(morrer na praia é morrer ao cubo se não como a ti)
900 anos passados e o desejo é o mesmo
(mesmo nós não sendo nós mesmos pela manhã)
(mesmo nós não sendo nós mesmos pela manhã)
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário