
Chuva cortando as calhas do som
pede outro jeito
- não te escuto, te importa?
Corte encalhado soando na chuva
jeitoso em teu pedido
- me importo contigo, me escutas?
jeitoso em teu pedido
- me importo contigo, me escutas?
se os pingos me furam das gotas da chuva
se soam trovões de espaços noturnos
é porque a chuva me embrulha serena
se soam trovões de espaços noturnos
é porque a chuva me embrulha serena
sem pena da falta que eu sinto da tua
e embora carente do teu gosto longe
me deixo molhar pela ausência pequena
e embora carente do teu gosto longe
me deixo molhar pela ausência pequena
que teu logo corpo me encontra criança
de plúmbea palheta sem som só inteira
de pele, dolor e de chuva e de cheiro
que é llena em mim mesmo a tua presença
de plúmbea palheta sem som só inteira
de pele, dolor e de chuva e de cheiro
que é llena em mim mesmo a tua presença
2 comentários:
Não comente nada com ninguém.
ué. então tá. oi, beto. umas coisas bonitas nesse poema misturado com chuva e serenaria na dor. gosto da parte 'não escuto, te importa?'com chocolate e vinho caro.
(comentário da bebel, saudade dela mesma e de vc.).
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