acalma esse coraçãozinho e bate ele piano
com um bumbo manso de reisado firme acompanhando
dispara um trompete longe ouve o dó que entra
e espalha a melodia curva em metal dourado
segura a mão da meninada e canta de mansinho
aquela tão triste toada de embalar criança
a história de um amor perdido em terras forasteiras
e alguém que espera com o olhar comprido vivo na lembrança
ao lado da fogueira alguém rasga o primeiro acorde
de uma viola encordando a noite enluarada
a lua é uma mulher que brilha mais que toda estrela
mas tem tanta estrelinha em volta que ninguém se apaga
um velho sábio chinesinho que ali escutava o
som das terras caipiras abre o embornal e
saca sua flauta grande em bambu talhada e
sopra cada nota e juntas sobem em lindo espiral
acalma esse coraçãozinho e toca nele uma rancheira
fecho meus óio ouço e me acalmo também
teu peito é o toar suave que me acolhe à noite
teu dia é o sol que aquece a dor de esperar meu bem
teu peito é o toar suave que me acolhe à noite
teu dia é o sol que aquece a dor de te esperar, meu bem
teu peito é o toar suave que me acolhe à noite
teu dia é o sol que aquece a dor de esperar meu bem
teu peito é o toar suave que me acolhe à noite
teu dia é o sol que aquece a dor de te esperar, meu bem
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