segunda-feira, 30 de maio de 2011

todamirada



todas as imagens todas
transladam, rotam pela baça
muita e densa realidade
e elas, substantivações sempre femininas
concordam em
reordenar-se
em você
a vista (a minha) turva-se
mas nítida é a forma nova
em transfigurada mirada
que é você, você, você, você
nas ruas, praça, escola e pedras
você é as montanhas
é você na mata, paredes e certezas
você é dentro das roupas, da tela, da casa
elas substantivações femininas
substantivação feminina você
tão você 
que se vejo você
você em verdade
distinta e verdadeira
pois contrastada por
outras realidades meninas
imagino que seja
apenas mais uma de
minhas doentes e cotidianas miragens
e em isso toda noite durmo de felicidade


domingo, 29 de maio de 2011

possos




chego-me eu à beira do poço. à beira do poço você se chega.
você tem saudade de debruçar-se. de debruçar-me eu tenho saudade.
debruço-me eu à beira. à beira você se debruça.
sente saudades de ver o fundo. de ver o fundo sinto saudades.
olho eu pra baixo, pro fundo. pra baixo, pro fundo, olha você.
a água lá embaixo reflete-nos.
você e eu.
tenho eu saudade de galgar o poço. de galgar o poço você tem saudade.
galgamos o poço de lados opostos.
sente saudades de descer. de descer sinto saudades.
convergindo poços, corpos e possos.
desço. desce.
pelas paredes opostas do posso.
olhamos para cima e dos meus olhos, dos olhos seus,
vê-se a luz em cima do poço, dos corpos.
desce. desço. mais e mais.
o posso é cheio e profundo
bate-me saudade de mergulhar. de mergulhar bate-lhe saudade.
mergulha você. eu mergulho.
eu e a água saudosos dos seus pés. dos meus pés você e a água saudosos.
mergulha primeiro seus pés. meus pés primeiro mergulho.
saudades minhas do resto de si. do resto de mim saudades suas.
mergulha em seguida você seu sexo, sua carne e sua alma.
mergulho em seguida eu meu sexo, minha carne e minha alma.
mergulhamos toda e todo.
no fundo do posso você e eu amantes profundamente.
banhados pela luz alta e irreversível do seu e o meu passados.


sábado, 28 de maio de 2011

ciranda marinha




a nova doidinha no salão
os nove dedinhos numa mão
a nave flotando em mar aberto
tromba outra vez no coração

o mar ia se abrindo pelo chão
o amor ia enchendo o chão de sal
o amar ia subindo pelo vão
tromba d’água enche os olhos meus

duplo ano vivido sem visão
dobrando as esquinas casuais
dois olhinhos pretos sem ter fim   
trombam com os meus e querem mais

a maré subiu não dá mais pé
a marola entrou rodando em mim
amar é deixar o barco ao mar
tromba em cada onda sem virar.


quarta-feira, 25 de maio de 2011

Duas luas





As duas luas num mesmo
quarto crescente.
Luas duas do amor que escuta
pois o amor é físico e habita a dupla
cava do lobo da orelha.
Como almas gêmeas de virgens putas.

Luas duas encimadas de pedra
verdadeira, gentil, amorosa e
legitimamente falsa.
Sobre as luas a fruta romã engranada
que gera quatro
- com dor e pendente na lua –
Quatro diamantes eternas: Mariel,
mulher gera a lua que é cheia e una:
em chão-cratera.
Boa são George!
Valei-me George mulher-homem-criança!

Mata um dragão todo dia
e remata outro dragão outro dia.
Não por esforço ou obrigação,
mas por abrigado amor e devoção.

Os dragões de fato,
cada monstruoso e fumegante dragão,
nem latem nem late,
nem lutam nem luta,
antes imploram e implora
ser lancetado no peito
quase como um direito,
nem lutam nem luta,
e caiaqui um por um por um desfeito
pela lança funda da
dona do mundo:
São george,
são tantas,
São santa,
são george.

O dragão nem luta, nem lutam,
pelo enlutado, enlutada,
santa santo guerreiro,
São George, santo do meu terreiro,
santo guerreiro:

obrigado, São George, abrigado
por me dragão-matar
de amor e de amar.


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terça-feira, 24 de maio de 2011

pornucópia




abri os olhos de um sonho e vejo sua bunda
eu via e mal eu podia acreditar
por tudo que é mais sagrado - eu juro
meu mundo redondo tornara o seus globos de trás

andei pela rua cantarolando e
vi sua bunda
distraí-me lendo os seus olhos no meu jornal
tropecei nas suas pernas ao ir pra casa
sua boca é a florzinha branca do meu quintal

liguei a boba tv por assinatura
e já não me espantava mais ao
ver sua bunda
eu ria mirando suas mãos em outro canal
discorria sobre suas costas aquele programa
o seu umbigo em minha cama em vez do lençol

abri um livro maçante de sociologia
e eu sabia outra coisa não era
a ilustração do capítulo 3 que
a visão da sua bunda
olhar pro seu queixo em um livro era coisa normal
cada página era pele sua, e de pertinho
cada letra pintava suas coxas em lingua tonal

cansei-me de ver os seus olhos, suas pernas, sua boca
cansei-me de ver suas mãos, o umbigo, as costas, seu queixo, sua pele
cansei-me (o que eu nunca nem sonharia em cansar-me afinal)
de ver suas coxas gostosas, cheirosas, macias
em cada pedaço do todo universal
mas ainda que você me chute e eu chore como um cachorro
jamais deixarei um segundo, eu prometo
de em tudo redondo no mundo eu ver sua bunda.

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domingo, 22 de maio de 2011

tradução 2



dá-me amor, me dá paz na terra
dá-me a luz, me dá a vida
me livra da dor renascida
dá-me esperança, me ajuda
a lidar com essa carga toda
tocar-te e alcançar-te com meu coração e alma
oh! minha senhora, segura forte a minha mão
para que eu possa entendê-la 
 
traduzo pra ti essas palavras 
de um místico inglês 
um são jorge de liverpool 
porque ainda que essas palavras 
não sejam nascidas em minha boca 
falam de alma, de energia e de luz
falam o que contigo aprendi a falar 
na epifania de nossos corpos nus 
 
e amar e ser amado por ti 
é divindade que todo canto traduz 






Poema 16 - Pablo Neruda

 

Paráfrase a R. Tagore

No meu céu ao crepúsculo és como uma nuvem
e sua cor e forma são como eu quero.
És minha, és minha, mulher dos lábios doces,
e vivem em tua vida meus infinitos sonhos.

A lâmpada de minhalma pigmenta-te os pés,
o meu azedo vinho é mais doce em teus lábios:
oh ceifadora de minha canção de entardecer,
como te sentem minha meus sonhos solitários!

És minha, és minha, vou gritando pela brisa
da tarde, e o vento arrasta minha voz viúva.
Caçadora do fundo de meus olhos, teu roubo
estanca como a água tua mirada noturna.

Na rede de minha música estás presa, meu amor,
e minhas redes de música são vastas como o céu.
Minhalma nasce à beira de teus olhos de luto.
Em teus olhos de luto começa o país do sonho.  

tradução: Beto Vianna


quarta-feira, 18 de maio de 2011

desapontamentos para uma estética não-aristotélica




estou muito desapontado com a minha amada

eu peço prela não ligar pra mim. e ela me liga
eu peço prela ligar pro que eu sou. e ela nem liga
eu peço prela ter medo de mim. e ela me treme
eu peço prela não pensar em mim. e ela pensa
eu peço prela pesar em mim. e ela não pesa
eu peço prela querer me errar. e ela não erra uma unha sequer

eu imploro a ela que (eu) tenha calma. e ela estronda uma luz pela (minha) galáxia

eu peço a ela que me deixe. e ela me leva
eu só peço a ela que deixe disso. e ela deixa tudo aquilo
eu peço a ela que me ache feio. ela prega um poster meu no seu banheiro
eu peço a ela que tenha pena dos meus olhos velhos. ela caçoa dos meus inda verdes
eu peço a ela pra olvidar minha opinião. e ela me endoxa
eu peço a ela pra dar um tempo. e dá-me ela todos

estou muito desapontado com o meu amor
é melhor eu mais não pedir por favor

eu peço a ela. e ela o concede
eu peço a mim mesmo. e ela é quem atende
eu peço a ela que eu não a peça mais. e ela me impede que eu não peça a mais.
eu peço pra ir. vai junto ela
eu peço ela. e ela vem
eu fico a pedir loucamente. e ela torna a pousar-me no chão do meu ventre

eu peço a ela pra não me amar. e ela me ama
eu peço a ela pra me amar. e ela me ama
ela me ama. e eu peço a ela pra me ensinar a a amar também.



.

semana



terça o dia amanhece, o dia entardece, como caíra uma bomba
bomba de chocolate, bomba hidráulica, bomba derradeira em torres quadrigêmeas
terça é de sol forte, mesmo quando chove forte
que terça-feira é ressaca, de passada e presente loucalegria

quarta o dia acontece, o dia merece, como soltara-se um fogo
fogo do meio-dia, fogosa meia-hora, fogões de bocas que queimam meio loucas
quarta queima a saudade, mesmo se morre a tarde
que quarta-feira é o meio, da rua e do jeito no espaçotempo

quinta o dia é de prece, o espírito desce, como se a alma aclarara
clara evidência, clara crocodilo, clara de ovos mais que sagrados mexidos
quinta raia a aurora, mesmo ao cair o ocaso
que quinta aproxima a noite, do descanso e espera do calmamor

me encho de preguiça comprida em falar de outros dias
são assim iguais aos outros, só que com outros nomes, de outros dias
muda só mesmo o nome, mesmo que assim tudo mude
outro dia ainda falo deles, se me deixam a vida e o futurenascer

segunda o dia redesperta e o ciclo de novo conduz
segunda é sombra, é chuva, é vento, é sede e é luz 


terça-feira, 17 de maio de 2011

da natureza do monstro




na adolescência apaixonei-me por mary shelley
de lá até aqui
reconstruído e redesenhado tantas vezes
reconstituído e reprocessado tantas vezes
mais partes sobrando que faltando (que dessas nada sei)
o monstro não se sabia médico
agora
rejuntado
retorno ao natural estado de choque
vivo sem dúvida
mas de corpo elevado à categoria de condutor

.

domingo, 15 de maio de 2011

este poema é pruma menina




este poema é pruma menina
que conheci uma vez
andando, perdido, pela cidade
com minhas dores

antes que eu pudesse
tirar dessa menina
um doce que ela lambia
ela,
do fundo
do nada
já me mansinha queria

este poema é pruma criança
que eu sempre quis conhecer
essa criança não sou eu
ela
é quem
do alto de sua infância
quer me ser

.

sábado, 14 de maio de 2011

ar dor



por que é que é, mulher
que você é linda assim?
por conta de quê, menina,
que depois de todos
esses anos passados
você volta assim
clara, má e é tão linda?

por que é que é, meu anjo
que você me dói em mim?
por causa de quê, garota
antes de outros todos
fui eu o condenado
vê-la diante a mim
preta, boa e é o que dói?

por que é que é o que é
se o que é não é o fim?
entre quais redemoinhos
dentre todos dois
seus irmãos passados
cêscolheu justo pra mim
a cinza, a calma e o não?

.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

o azul subindo em torno dos montes beges



blue.
o azul subindo em torno dos montes beges
o amarelo sumindo em vão vermelho
o roxo, o roxo
tudo claro e forte e preto
está combinado

verde as costas de um infinito branco
rosa acha os tons de vinho em creme pardo
a mancha
as pintas
toda luz é negra e incide
no combinado

a semana passa meio quanticolorida
caudal margeado em fins precipícios
tarde ao redor

o combinado é sempre e é calmo
o combinado arranca a cor do fundo
o combinado deita o céu na gente
o combinado é a cor do nosso mundo

o combinado é a deusa cega em nosso mundo.


quarta-feira, 11 de maio de 2011

nós dois de quatro




girando ao redor de nós
de mãozinhas dadas na roda
às voltas da roda do mundo
quatro meninas em roda

a primeira mais velha menina
fruto de ventre distante
fruta tão próxima
que me derruba enroscado
em torno do centro de mim
últimas doze horas de meu dia
segundo semestre do meu mundo letivo
a mais cara metade de toda minha vida

a segunda mais velha menina
fruto de ventre distante
fruta tão próxima
que me derruba enroscado
em torno do centro de mim
seta do tempo, ciclo do tempo
amante das cinco estações do ano
a melhor época de minha rica colheita

a primeira mais nova menina
fruta tão distante
perdida em corpo ausente
como uma virgem
na boca de si mesma, madonna
fruto de ventre próximo
equidistante
entre o meu e o dela amor

a segunda mais nova menina
fruta tão distante
más llena y lejos que una estrella
equidistante fruto do ventre
entre o meu e o dela amor
que me derruba despedaçado
em meio aos quatro
centros de mim

quatro pedaços da roda
que de mãos dadas, sendo pedaços
formam e transformam
a amorosa roda de nós

.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

haicai que cresce II




rosa cor champagne.
chocolate. com pipoca
coca de dor zero.

.

manhãtarde brilha:
dois copos de leite branco
uvam minha filha

.

monstro esse há
metaamorfose ama
meu mudo de medo

.

amar dá trabalho,
amar beagá trans forma,
amar dá emprego.

.

jardim nalemanha.
flor longe em oceana
re-planta legal. 

.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

tira teus olhos do mar



 
há tanto tempo sobes, sobes, cresces
enches, cheia
iluminas tudo
prateias céu preto pros namorados
sem pedir um beijo sequer
daqueles que
gozam
tua selenitude
fazes isso há tanto tempo...
tanto tempo!
agora descansa, lua
te peço

há quantos dias és dia, dia, dias a fio
queimas, chama
iluminas tudo
douras céu desmaio pro tristecido
sem ouvir muito um obrigado
do louco que
goza
de tua astrorreidade
fazes isso há quantos dias...
quantos dias?
agora descansa, sol
te peço

descansa, estrela, tua luminosidade
(descansa, corujinha, teu pio abafado)
descansa o afazer descotidiano
descansa o pensar
descansa o querido
descansa o amor por demais repartido
descansa um pouco
(mesmo que seja um pouco)
e por favor,
meu grande amor,
nem ao menos deita
tua cabeça de fogo
em meu colo
pra te não cansares mais
pra ti não me queimares
do teu cansar


quarta-feira, 4 de maio de 2011

crime


fui inapelavelmente acusado 
no tribunal militar 
de atirar em todas e 
uma só matar 

dispensei a advogada sublime 
com seu eterno tailleur 
sustentei a própria defesa 
como a seguir: 

“gosto de marília, natália, da emília, gosto da dália e da eulália 
amo carla, a perla, a mirna, amo varda, vilma e a velha dilma 
adoro judith, janete e brigite, adoro endeuso frondosa afrodite 
desejo a sofia e maria mulata, desejo rejane, roberta, renata” 

condenado a namoro eterno
a pão sem água, regime interno 
não arrependo do grave crime 
(se arrependesse nem grave seria) 

não sou dado a qualquer preferência 
nem decência pra isso teria 
(de olho fechado eu amaria 
a última mulher do mundo)



terça-feira, 3 de maio de 2011

eternura



amo-a, amo tu
amo nós,
amo ocê agorinha e a pós
me amarra te amarmo-nos assim

quero a si, quem é que
de nós dois
quer um quê de quiçá pra dê pois
o querer é querer até o fim

beijo a mão, beijo em pé
teu batom
pinto em beijo o desejo bate bom
busco a boca e tua boca beija a mim

amorquero o beijamos
queramar
beijoqueiras queiramos querbeijar
amabeijos de amor quer querbeijim

o começo é um beso
meu em ti
entrebeijo o querer só tem afim
afinal o beijo teu volta a mim
a serpente se engole sem ter fim


segunda-feira, 2 de maio de 2011

10 de setembro



hoje o silêncio calouquase tudo
as poucas palavras são quaseumcrime
hoje é V espera
do nascimento
da angélica explosão

domingo, 1 de maio de 2011

canto para Blanca



morena, mulher e amiga
quatro pernas que escorrem
tiram-me
e atiram
em columbine

guapa chica de pelo Negro
sudaca de ojos precisos
vê na cara de mim
o que digo
e o que não digo

mostra-me
em meus olhos d’água
que a dor é pra ser vivida
senão não é dor
nem é vida

quieta-me ela em minha fornalha
deixo arder o fogo
Negro carvão
Blanca batalha

bota-me ela em meu lugar
ao lado da amiga
Negra noite
Blanca ferida

ensina-me ela a vida dela
generosamente
Negro buraco
Blanca saída


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