sexta-feira, 9 de novembro de 2012

amorte



um passarinho treme de frio e de fome na noite vazia
no alto, no céu, silhueta um vulto voando só
desce qual raio o animal de rapina, qual raio
some pra sempre do mundo um pedaço de dor

quer ser engolida? – pergunta o fogo à palmeira
posso arrancá-la? – oferece a menina à flor

dispo-me tarde demais de um sonho inebriante
nu já não posso vestir-me com as graças que escolho
deixo-me a única roupa do corpo que resta
- é meu sorriso?
- teu riso mata meu frio e minha fome de amor

o que fazer da vontade vermelha que eu tenho
de te pegar pelo braço e sair pelo mundo?
subo no galho mais alto que eu posso do ipê
e dou-me em calmo presente pra ti me comer

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Haicai (do Conde Arthur)

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giram, turbinadas
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