oh amor doidiva de duas vidas a mim doída a doar
sereia imersa por sob meu lobisomem ao mar de sargaços
potra livre em pisoteio por a rala grama do meu pastar
leoa a buscar emboscar e me em fim devorar zebrados apreços
rocha dura que à mais secura previne a chuva de em mim regar
oh bolita!
o que é que eu tenho quicar com isso com esse sem nessa nem nossos?
oh bolita!
o que é que eu tenho com isso com esse sem nossos nem nessa quicar?
ah dstringente! ah bsorvente! a par de abas sugar meus alados soluços
par de pés caminhos tortos cheios de dedos a me passear
par de pernas a me sustentar feixes de fibras febris suplícios
par de coxas em sol salgadas minhas massas empadas a bem folhar
par de nádegas a me acolchoar a funda bacia das almas roliças
par de ancas aos tremores meus fundos temores a desbalançar
par de costas da pá virada de ré engatada de pêlos avessos
par de braços de braços dar o maior trabalho a mim me dar
par de ombros aos meus umbrais, pôr poe-poemas aos embaraços
par de seios evanescentes de viés soslaios a me a vistar
par de ouvidos parte envolvidos me a partidários pardos felícios
par de narinas namoram chorosas cheirando cheirosas meu cheiro do ar
par de olhos a verdejar-me as hirtas picadas em mato hortaliças
loura em beldade que me encantado entoa à toa por bel-cantar
amarela dela tresdourada égua a me até galopar precipício
roxa flor dália que à vista prazo que em mim engasgo de até ofuscar
rubra boca a me aberta engolir de um meu só trago ga-go ga-go
branca mão me manipular-me meu artefato. fato
preta delírio pronto. ponto
preta delírio pronto. ponto